Visita ao Parlamento Europeu
Wednesday, July 4th, 2007Não é propriamente a visita que me motiva o post, mas sim o comportamento do grupo visitante.
Ontem visitei o Parlamento Europeu. Recomendo a todos aqueles que tenham a oportunidade de o fazer… e aos que não, fiquem descansados que aquela gente trabalha em boas condições.
Não é propriamente a visita que me motiva o post, mas sim o comportamento do grupo visitante.
Esta visita faz parte das actividades do curso intensivo de francês que estou a fazer. Era uma visita de grupo (50 pessoas) e exigia-se um elemento responsável por este, assim que o “CIEL de Strasbourg” fez de mim o responsável. Porquê eu?! Logo eu?!
Eu acredito na responsabilidade e organização individual do qual resulta um grupo responsável e organizado… e mal sabia eu que no grupo existiam elementos perturbadores, (ir)responsáveis pela educação, os professores (neste caso também alunos de francês).
O comportamento exemplar dos mais jovens contrastou com o snobismo, arrogância e desrespeito dos elementos mais velhos (os tais professores-alunos).
Sendo eu (jovem e não professor) o responsável pelo grupo, de alguma forma teve um efeito solvente sobre o verniz daquela gente, pondo de manifesto a sua pouca educação.
P.S. Gostaria de referir que alguns professores com “savoir-faire” respeitaram o “aluno-responsável do grupo” e comportaram-se com bastante nível. A excepção que confirmou a regra.
July 5th, 2007 at 01:30
«Aquela gente»
É com mágoa que vejo uma profissão tão nobre e tão honrosa como a do ensino (diria exactamente o mesmo da medicina) ser aqui associada e, logo, para muitos confundida com «o verniz daquela gente», gente essa que parece, de forma geral, ter passado a representar a classe dos professores. Assim que li o «post» um quase interminável turbilhão de pensamentos e raciocínios assolou-me a mente, turbilhão esse que teria dificuldade (preguiça?) em ordenar e sintetizar. Deixo então a conclusão do mesmo, (cobardemente?) pela boca de outros, a qual, mais do que um ponto de chegada, se deveria assumir como ponto de partida, e ponto de amparo nas horas … de dúvida.
«Para ensinar é sempre necessário amar e saber; porque quem não ama não quer; e quem não sabe não pode.» (Padre António Vieira)
«Ensinar não é uma função vital, porque não tem o fim em si mesma; a função vital é aprender.» (Aristóteles)
July 5th, 2007 at 20:53
Olá Delfos.
É Professor quem pode e não quem quer.
Entendo a sua mágoa.
Não sei quais foram os seus professores, mas posso falar dos meus. São poucos os que guardo na memória com boas recordações (… aprender só por vezes é um prazer… ).
É Professor quem pode e não quem quer.