NZZB, uma rota inesquecível
Tuesday, February 23rd, 2010Quase 5000 km entre a Namíbia, Zâmbia, Zimbabué e Botsuana, com rota definida pelos vários parques naturais destes países, em companhia da família e amigos.
Chegamos a Windhoek, capital da Namíbia, partindo rapidamente para o Etosha National Park.
Ficámos hospedados no Okaukuejo Camp, um lodge com a particularidade de estar situado ao lado de um waterhole por onde passam os animais ao longo do dia e da noite para saciarem a sede das altas temperaturas. O Etosha é um parque enorme, excelente na diversidade e na quantidade de animais: leões, girafas, zebras, kudus, springboks, hienas…
Seguiu-se o Ongava, uma reserva natural situado ao lado do Etosha. Este parque é conhecido pelos seus rinocerontes, mas só alguns do grupo (os mais persistentes) tiveram o privilégio de os ver.
Seguimos caminho para a Faixa de Caprivi, pernoitando no Divava.
Escondido na margem do Okavango este lodge tem umas vistas privilegiadas sobre o rio.
O caminho continuou até à Zâmbia.
Ficamos no “The Royal Livingstone”. Relaxar e recuperar forças, envolvidos por uma atmosfera colonial e pela energia especial de Victoria Falls.
Os mais de 1700 metros de linha de água são ainda mais impressionantes quando vistos desde o Zimbabué.
O próximo destino foi o Chobe National Park, com “game drive” por terra e pelo rio. Vimos vários animais, mas foram os elefantes e hipopótamos que proporcionaram os momentos mais magníficos.
Do Chobe seguimos para Kasana onde nos esperavam pequenas avionetas para viajar com destino a Xudum, em pleno delta do rio Okavango.
Esta viagem num velho “cessna” foi um dos pontos altos, sobretudo a aterragem no meio da savana numa pista de terra batida improvisada.
Seguiram-se mais umas horas de jeep por caminhos que eram mais apropriados para barcos.
O Xudum foi um dos lodges mais bonitos de toda a viagem. A distância da civilização, as paisagens únicas, o pôr-do-sol inesquecível e o staff acolhedor, tornam difícil o regresso.
Começamos a viagem de regresso com destino a Swakopmund, parando em Lianshulu Mudumu e no Rundu, passeando de barco pelo rio Cubango, a fronteira natural entre a Namíbia e Angola.
Com base em Swakopmund, fomos ver a colónia de focas de Cape Cross. São milhares, comendo cada uma entre 15-30 kg de peixe por dia!!!
Para terminar as férias, passeamos pelas maiores dunas de areia do mundo.
O corpo não esquece o calor e na memória ficam gravadas as cores, os cheiros e a música que embalava as noites com o cantar hipnótico dos animais.
NOTA: Tenho mais de 5000 fotografias feitas com uma Olympus E420 com as objectivas 25mm e 40-150mm. Senti a falta de uma teleobjectiva e de um bom tripé mas estou contente com a resistência do material, a poeira fina e a humidade chegaram a pontos críticos, condições que o material suportou sem problemas. Tenho mais 12 horas de video HD filmados com uma Sanyo Xacti e não sei quando é que vou ter tempo para editar :)
Tags: places
February 24th, 2010 at 20:15
errr… as maiores dunas do mundo são um pouco mais a baixo (according to the Namibian Ministry of Environment & Tourism the highest dune in the world) ;) …. E na Zâmbia, nem um comentário às magnificas roullotes de pagamento do imposto de selo e emissões de carbono!!!
February 25th, 2010 at 10:36
Olá Gonçalo.
Mais a sul? Onde?
Quanto à situação vivida na fronteira da Zâmbia… impossível de transmitir com o realismo necessário… só mesmo vivendo em pessoa :)