Hoje, digo adeus ao meu velhinho servidor Linux (debian-sarge) cá de casa. Funcionou muito tempo como “sandbox” para muitas experiências mas, nos últimos tempos, limitava-se a trabalhar como um grande disco duro em RAID que era partilhado na rede com netatalk.
O novo Drobo com 3TB (3 discos duros WD de 1.5TB) substitui o velhinho servidor.
Richard Stallman esteve no Fórum Picoas em Lisboa, para explicar o que de novo há na GNU GPL License versão 3.
Sérgio Ferreira do Bitites faz um interessante resumo:
“Obrigatoriedade de quem doar código também o fazer com as patentes que este implementa. É importante porque as empresas que doam código poderiam mais tarde processar os utilizadores ou programadores de derivados por utilização de patente
Não obrigar à distribuição dos sources com os binários (nem eu sabia que na V2 tinha de o fazer :-) )
Estender a todos os utilizadores GPL acordos entre empresas detentoras de patentes que e outras que usam software GPL para que os utilizadores das segundas nunca possam ser processados pela primeira. Esta clausula aparece devido ao recente acordo entre a Novell e a Microsoft.
Limitar a utilização de software GPL aos fabricantes que tentem que software GPL modificado não possa ser executado nos seus dispositivos.
Esta preocupação deriva da forma como a Tivo faz um checksum do software GPL usado para que os utilizadores não possam modificá-lo e continuar a usá-lo na sua televisão.” – bitites.blogspot.com
É giro ver todas as variantes e derivações ao longo do tempo resultando em todas as distros que temos na actualidade.
São mais de 15 anos de evolução Linux e ainda não temos Linux para as massas.
Linux continua a ser um sistema operativo complexo e pouco refinado em user-interface. KDE ou GNOME não conseguem superar ou igualar o interface de outros sistemas como o OSX. Na minha opinião, Mac OS X é o melhor sistema operativo para utilizador final, mas é um sistema proprietário.
Nos últimos anos Ubuntu tem-se afirmado como o Linux para todos, tudo graças à facilidade de instalação, reconhecimento de hardware (vital para instalações em portáteis) e num interface mais coerente.
É preciso uma revolução de design e standard de interfaces em Linux se realmente pretendemos um sistema operativo não proprietário para todos.
Nunca pensei que uma senhora vestida de negro e terço ao pescoço pudesse ser a “webmaster” de um site com 11 a 15 milhões de hits diários.
Sou uma pessoa com estereótipos, nunca pensei que uma senhora vestida de negro e terço ao pescoço pudesse ser a “webmaster” de um site com 11 a 15 milhões de hits diários.
A irmã Judith Zoebelein é a webmaster do Vaticano.